
Pintas e lesões na pele: você sabe quais devem ser retiradas?
Postado em: 22 de May
Pintas e lesões na pele: você sabe quais devem ser retiradas? Pintas na pele: charme ou perigo à vista? Se você também tem esta dúvida, saiba que há sinais importantes a serem observados e que podem definir se a pinta, ou outra lesão sob a pele, é motivo de preocupação e se deve ser retirada....
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Pintas na pele: charme ou perigo à vista? Se você também tem esta dúvida, saiba que há sinais importantes a serem observados e que podem definir se a pinta, ou outra lesão sob a pele, é motivo de preocupação e se deve ser retirada. O primeiro passo? Procurar um médico especialista para confirmar o diagnóstico.
De acordo com a dermatologista do Instituto Dermatológico de Curitiba (IDC) Karine Takizawa, nem todas as pintas ou lesões precisam ser removidas, porém, só com a avaliação médica é possível ter certeza.
“E isso deve ser feito no consultório, pois podemos analisar essas pintas ou lesões na pele com maior detalhe com auxílio de um aparelho chamado dermatoscópio, que nos fornece mais informações sobre aquelas que oferecem risco e que devem ser retiradas”, explica.

Analisando a pinta: regra “ABCDE”
Você já ouviu falar sobre a regra “ABCDE”? Este método é utilizado para auxiliar no autoexame das pintas. Confira como funciona e o significado de cada letra:
- “A” – assimetria da pinta, ou seja, quando se imagina um corte ao meio da lesão e um lado não é parecido com o outro. Isso pode indicar a necessidade de retirada.
- “B” – representa a presença ou não de bordas irregulares, que merecem atenção especial.
- “C” – a variedade de cores, que também pode indicar a presença de um câncer de pele.
- “D” – o diâmetro, que indica se se as lesões são maiores que 6 mm, tamanho considerado preocupante.
- “E” – evolução da pinta, ou seja, as mudanças das suas características, como crescimento, sangramento, alteração de forma ou o surgimento de uma nova pinta.
Diante de qualquer uma dessas características, um médico especialista deve ser consultado.
Como tratar pintas ou lesões
A definição do tratamento mais adequado para os sinais ou pintas na pele só é realizada a partir de avaliação feita por médico especialista. Em caso de pinta ou qualquer lesão considerada suspeita, como a de um câncer de pele, o melhor tratamento é a excisão e sutura, na opinião da dermatologista Karine Takizawa.
Nestas situações, trata-se da remoção da lesão como um todo e do envio dessa lesão para o estudo histológico para verificar quais são os seus componentes.
“Apesar da cicatriz no local, a cirurgia de excisão e sutura é o melhor método para a análise a nível microscópico da lesão. Pode ser realizado sob anestesia local ou sedação a depender do local acometido e do tamanho da lesão. Exige-se cerca de quatro semanas de recuperação, maior cuidado com a ferida operatória, limpeza diária e curativos. O retorno deve acontecer entre 7 e 14 dias para a remoção de pontos”, detalha Karine.
Já para lesões de pele consideradas benignas, não há a necessidade de tratamento específico, segundo a médica. Elas podem ser removidas com um método sem corte, como a crioterapia ou a eletrocoagulação. “Nestes casos, normalmente a recuperação é mais rápida e menos dolorosa. Em aproximadamente duas semanas, o paciente está recuperado. A anestesia tópica ou local é o suficiente para a realização do procedimento”, descreve.
Sobre contraindicações, a dermatologista chama a atenção para o uso do eletrocautério, utilizado nos procedimentos médicos de eletrocoagulação ou para conter sangramentos em cirurgias maiores. “Não é contraindicado para quem usa marcapasso, mas deve-se ter um cuidado especial”.
Para os pacientes que irão se submeter a qualquer procedimento, Karine reforça a importância do aviso sobre medicamentos de uso contínuo e a possibilidade de alergia a qualquer substância química.

Outras lesões a serem retiradas
Não são apenas as pintas que devem ser avaliadas na consulta médica com o dermatologista. Há tipos de lesões na pele que também merecem atenção especial. Feridas que não cicatrizam, que sangram com facilidade e lesões causadas por vírus, como verrugas virais, são algumas delas.
“Aconselho sempre realizar a avaliação médica e o tratamento indicado. As lesões que nunca cicatrizam e que sangram com facilidade, por exemplo, já podem ser consideradas câncer de pele. Confirmando o diagnóstico, devem ser removidas. Já as de origem viral, como as verrugas virais, exigem tratamento para que não se propaguem”, orienta Karine Takizawa.
A dermatologista ressalta ainda outras lesões, como pólipos cutâneos, que geralmente afetam a região de pescoço, das axilas e das virilhas. Elas podem ser removidas no caso de incômodo estético ou até mesmo por sofrerem traumas repetitivos pelo atrito.
Estas são informações muito importantes em relação à saúde da sua pele, concorda? Se você está em dúvida sobre alguma pinta, lesão ou ferida no seu corpo, entre em contato com a nossa equipe e agende uma consulta com a Dra. Karine. Conte com a gente